Tornar ou não a inteligência artificial aliada dentro da sala de aula? O 20º episódio do Conversas Transformadoras traz o sócio da IBBX Inovação, Maurício Garcia, que reflete sobre o papel da inteligência artificial para a educação e como os educadores devem agir frente às crescentes mudanças tecnológicas e acompanhar de forma ativa essas novidades. Maurício foi vice-reitor da universidade Anhembi Morumbi e Expert em Inovação, Educação, Tecnologia e Estratégia na Solvertank, e sempre se manteve ligado à educação durante sua trajetória.
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Há diversas discussões que questionam se a repercussão por trás da evolução da inteligência artificial é exagerada ou não, mas há uma certeza, que até empresas como a Google e Microsoft estão trabalhando para inserir chatbots inspirados no ChatGPT em suas plataformas. Dessa forma, seria uma questão de tempo até as salas de aulas serem invadidas por essa e até outros tipos de inteligências artificiais através dos alunos. Mas, como os professores podem competir com essas atualizações e torná-las aliadas nesse momento?
Por mais que pareça ser algo atual, as inteligências artificiais estão presentes na humanidade desde os anos 50 com Allen Newell e Herbert Simon que iniciaram as pesquisas e fundaram o primeiro laboratório de inteligência artificial, desde então se mantém na sociedade de forma cada vez mais evidente. “A A.I. já invadiu tudo. O que está acontecendo de novo? Ela está saindo do backend e indo para o frontend, essa é uma diferença importante porque antes você não percebia que estava consumindo A.I., agora você percebe.” é o que diz o professor Maurício Garcia, sobre o tema. O convidado do Conversas Transformadoras da semana também acrescenta dizendo que dentro de casa já possuímos essas tecnologias, seja através de celulares, computadores ou câmeras de segurança.
Há diversas discussões que questionam se a repercussão por trás da evolução da inteligência artificial é exagerada ou não, mas há uma certeza, que até empresas como a Google e Microsoft estão trabalhando para inserir chatbots inspirados no ChatGPT em suas plataformas. Dessa forma, seria uma questão de tempo até as salas de aulas serem invadidas por essa e até outros tipos de inteligências artificiais através dos alunos. Mas, como os professores podem competir com essas atualizações e torná-las aliadas nesse momento?
Por mais que pareça ser algo atual, as inteligências artificiais estão presentes na humanidade desde os anos 50 com Allen Newell e Herbert Simon que iniciaram as pesquisas e fundaram o primeiro laboratório de inteligência artificial, desde então se mantém na sociedade de forma cada vez mais evidente. “A A.I. já invadiu tudo. O que está acontecendo de novo? Ela está saindo do backend e indo para o frontend, essa é uma diferença importante porque antes você não percebia que estava consumindo A.I., agora você percebe.” é o que diz o professor Maurício Garcia, sobre o tema. O convidado do Conversas Transformadoras da semana também acrescenta dizendo que dentro de casa já possuímos essas tecnologias, seja através de celulares, computadores ou câmeras de segurança.
Ao mesmo tempo em que essa automação crescente de diversas profissões colocará em risco diversos empregos, muitas outras vagas surgirão. Para o bom funcionamento dessas tecnologias, é preciso ter alguém que ficará responsável por estruturar os processos, seja revisando os textos, separando e adaptando de acordo com a situação. “Vai surgir o que eu chamo de profissionais híbridos, são aqueles que entendem do seu conhecimento e de tecnologia também. A tecnologia vai ser uma coisa transversal, um novo idioma que todo mundo vai ter que aprender. Você aprendeu sua língua, aprendeu a escrever, aprendeu inglês e agora vai ter que aprender computação.”
O professor Maurício Garcia conclui, sinalizando que, com esse avanço, será preciso profissionais para construir tudo isso. Então vão fechar algumas portas, mas muitas outras se abrirão para um outro tipo de profissional.
Em primeiro lugar, é necessária uma mudança no pensamento de que não há uma competição contra essas tecnologias e o próprio educador deve focar em desenvolver formas de torná-la uma aliada no processo de ensino-aprendizagem. Diversos educadores concordam que proibir não é mais uma opção para controlar a utilização desses meios em sala de aula, “Primeiro de tudo, esquece ChatGPT. Porque ChatGPT é só o comecinho de uma avalanche de coisas que estão vindo aí, Cactus AI, LLaMa, Midjourney. Então assim, não é o ChatGPT, é a nova geração de IA que tem uma enxurrada de coisas, que a opção de você não estar dentro disso simplesmente não existe. Ou melhor, existe, mas você estará fora do mercado em um ano.” é o que diz, Maurício.
Ainda sobre o que será o futuro das Inteligências Artificiais em sala de aula, nosso convidado prevê que a profissão do educador será desmembrada em pelo menos quatro profissões, sendo elas: os arquitetos de currículo que serão responsáveis por moldar o curso, os cientistas que trarão o método científico para a sala de aula e entender o que funciona ou não para o aprendizado, em seguida haverá os designers instrucionais, que produzirão as peças, como quando o professor está preparando uma aula, a serem aplicadas pelo facilitador, que é a quarta profissão a ser citada por Maurício.
Por fim, uma coisa é certa, essas transformações no mundo da tecnologia exigirão que não somente o professor, mas toda a escola mude sua metodologia de ensino, focando em desenvolver outros tipos de conhecimento.
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