Tecnologia na sala de aula: Projeto coloca em prática o uso do celular como parte importante no processo de ensino e aprendizagem

Lousa, giz, caderno e lápis não são mais os únicos materiais utilizados no ensino hoje em dia. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) – internet, notebooks, smartphones, câmeras digitais e tablets, por exemplo – já fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas antes mesmo da chegada da pandemia.

Um estudo realizado pelo núcleo de ensino da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), com 400 alunos de escola pública, em Araraquara (SP), mostrou que o uso de ferramentas tecnológicas educativas melhoram em 32% o rendimento dos  alunos nas disciplinas em comparação aos conteúdos trabalhados de forma expositiva em sala de aula.

Como estes recursos são requisito fundamental para as escolas, a professora Rejane Cassiano Vieira Meneses idealizou o projeto Celular na mão: Uma história para contar que emprega recursos tecnológicos como audiovisuais e gamificação para enriquecer as aulas. O projeto foi aplicado na Escola Estadual Ruy Pimenta, em Contagem (MG).

Para conhecer o projeto da professora Rejane Meneses na íntegra acesse aqui

Com um celular na mão, as alunas do Curso Normal em Nível Médio usaram técnicas com o celular para filmar e contar um pouco sobre o espaço da escola e fora dela. O fato de se usar uma plataforma de ensino e se trabalhar com oficinas mão na massa de forma interdisciplinar, valorizou  a diversidade e a inclusão do aluno em sala de aula por meio do uso das tecnologias e ferramentas digitais, contribuindo para o acesso a culturas digitais, conhecimento e autonomia na prática.

Uma das tarefas realizadas pelas alunas foi o desenvolvimento de vídeos e áudios para fins da apresentação de releituras de musicais e histórias. Os recursos tecnológicos mais empregados foram o celular e plataformas como  site e  blog, recursos gratuitos e disponíveis na internet. Com o celular na mão o projeto ganhou vida através da #selfcultural, que surgiu a partir dos vários encontros para além dos muros da escola. Nasce o desejo de registrar os frequentes espaços culturais visitados, com o objetivo de partilhar lugares, conhecimentos com demais alunos e para comprovação de horas Práticas de Estágio Supervisionado. 

Este projeto também propicia oficinas na prática realizadas na sala de informática, tendo por finalidade a elaboração de jogos pedagógicos, como: Quiz de alfabetização e jogos matemáticos facilitando o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvendo habilidades artísticas e culturais através recursos de áudio e vídeo oportunizando também a socialização e inclusão dos alunos.

O movimento deu mais significado e interesse de participação do grupo, que além de proporcionar o uso significativo das ferramentas digitais como o celular nos registros e divulgação de visitas técnicas culturais obrigatórias, os produtos desenvolvidos pelas alunas, possibilitaram o trabalho de campo, a participação em atividades culturais, e o pertencimento escolar. As alunas, futuras professoras, pudessem apropriar de forma significativa das tecnologias digitais, entendo-as como ferramentas pedagógicas, e sua aplicabilidade, no processo de ensino e aprendizagem

“Destaca-se que o envolvimento das alunas no projeto foi produtivo e que,todas manifestaram satisfação, interesse e responsabilidade no desenvolvimento de cada etapa. Foi possível compreender que o uso das ferramentas, das tecnologias como o celular, e as plataformas de aprendizagem usadas (…) melhorou o desempenho acadêmico das mesmas. Propiciou desafios,o trabalho mão na massa, um ensino de forma criativa e adaptativa, uma aprendizagem personalizada,pensada para o século XXI”, comenta a professora Rejane.

Esta incrível iniciativa está disponível no Banco de Práticas do Instituto Significare  e foi selecionada entre os 350 projetos mais Transformadores do Brasil pelo Prêmio Professor Transformador. Inspire-se nessa iniciativa e participe da 2ª edição do Prêmio!  Acesse https://significare.org.br/premio/ e inscreva o seu projeto.

* Por medida de segurança de dados, para acessar os projetos do Banco de Práticas é necessário efetuar cadastro. O processo é rápido e a medida preserva as informações dos autores dos projetos.

 

Saiba mais sobre a professora:

Rejane Cassiano Vieira Meneses é professora alfabetizadora e formadora de professores na rede pública e privada. Mestre em Educação Tecnológica,Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Mídias Educacionais,Tutoria em EaD, Administração e Gestão Escolar. Educadora Maker,Multiplicadora Educamídia, Educadora Certificada Google Nível 1, Nível 2, Google Trainer, Google Coach. Acredita no potencial da aprendizagem colaborativa. “Erre, aprenda. Ensine com vontade, ofereça o seu saber  e acredite: é possível trabalhar de forma diferenciada usando o que você tem. Use criatividade!”

Para conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos pela Profa. Rejane, acesse:

Instagram: @rejcassiano